Lentamente
segunda-feira, março 29, 2010![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpviiGP5GMbfMicQ1fC-bNvqCY5nEdcgMqGx37_yPFTr3P2oLIpztImNVgnjKfBp44177wDuk_b6Vf_QE5cosDGW9Fd8Rp94deIQ-Ie4dt1YLdVuJ_Wb2OapohDZr-xAHY6zjt/s320/untitled.bmp)
O incêndio sente-se apagado. As chamas que me guiam, não a sentem também. Onde vais quando estas só, roubo os teus livros com um sorriso no rosto. Leio uma gasta carta de amor, O Vento leva-a no meio da rua, num dia de sossego. Vai da entrada a saída, repete e desaparece. Sonho de braços abertos repetidamente até se tornar loucura na minha praça. Escrevo em coração maiúsculo estes meses em que o fogo parece voltar longe daqui. Lentamente lentamente.